sábado, 21 de maio de 2011


Nem a tristeza, nem a desilusão
Nem a incerteza, nem a solidão
NADA ME IMPEDIRÁ DE SORRIR.

Nem o medo, nem a depressão,
Por mais que sofra o meu coração,
NADA ME IMPEDIRÁ DE SONHAR.

Nem o desespero, nem a descrença,
Muito menos o ódio ou alguma ofensa,
NADA ME IMPEDIRÁ DE VIVER.

Em meio as trevas, entre os espinhos,
Nas tempestades e nos descaminhos,
NADA ME IMPEDIRÁ DE CRER EM DEUS.

Mesmo errando e aprendendo,
Tudo me será favorável,
Para que eu possa sempre evoluir
Preservar, servir, cantar,
Agradecer, perdoar, recomeçar...

QUERO VIVER O DIA DE HOJE
COMO SE FOSSE O PRIMEIRO,
COMO SE FOSSE O ÚLTIMO,
COMO SE FOSSE O ÚNICO.

Quero viver o momento de agora
Como se ainda fosse cedo,
Como se nunca fosse tarde.

Quero manter o otimismo,
Conservar o equilíbrio,
Fortalecer a minha esperança,
Recompor minhas energias,
Para prosperar na minha missão
E viver alegre todos os dias.

Quero caminhar na certeza de chegar,
Quero lutar na certeza de vencer,
Quero buscar na certeza de alcançar,
Quero saber esperar
Para poder realizar os ideais do meu ser.
 
ENFIM,
Quero dar o máximo de mim,
para viver intensamente.

Augusto*

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Síndrome

O medo roeu a carne e a pele enrugada,
rasgou toda a camisa de força
e a coragem de viver sem roupas.


O medo traçou uma linha de neon vermelha,
iluminou o rosto das trevas,
despertou seres do submundo
e os fincou como estátua pálida no outro lado da linha;


é lá onde a morte com mil olhos
cruza os braços a nos sondar
e delimita o passo que jamais ultrapassará
o limite invisível que petrificou meus pés

do lado de cá:

o medo
do medo de ter medo
e morrer
de medo de morrer
não é medo,



é Pânico!


Willian Delarte

A Síndrome na Mente e Corpo...


De repente a mente se solta e vai...

O mundo se descola, a realidade se transforma e então a arte do esquecimento funciona e a gente voa longe...

Nem se sabe de onde veio, nem para onde vai, só se sabe que estamos, cá!; mas o rebuscar da consciência em uma infinitésima fração de tempo, inexorável nesta dimensão, nos dá conta que era apenas uma impressão, pois o que é, se esquecendo de quem é, nos faz interpretar erroneamente algo essencial, a sensação do medo.

Edegar Ferreira